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Mãozinha celebra experiência olímpica e planeja próxima temporada

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O ala-pivô Mãozinha tem ganhado cada vez mais destaque no basquete brasileiro e participou recentemente dos Jogos Olímpicos de Paris, uma experiência inédita para a carreira do atleta de apenas 23 anos. Em entrevista exclusiva para o portal Nação do Esporte, o ex-jogador dos Memphis Grizzlies comentou sobre a oportunidade olímpica e sobre o que tem pela frente em seu futuro, já planejando seu retorno para os Jogos de 2028 em Los Angeles.

Depois de ser convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez no final do ano passado, após o final da Copa do Mundo, João Marcello ¨Mãozinha¨ Pereira disputou em Julho sua primeira grande competição representando seu país. Jogador menos experiente dos 12 convocados pelo croata Aleksandar Petrović, ele não alcançou ainda o patamar de titular. As boas atuações nos poucos minutos que teve, porém, empolgaram o torcedor em relação ao futuro do time.
Mais do que a experiência de estar em quadra, o carioca pode enfrentar alguns dos grandes nomes do basquetebol mundial, principalmente na partida contra os Estados Unidos, onde pode compartilhar quadra com astros da NBA por cerca de 7 minutos. Mãozinha declarou ter aprendido muito com a experiência e que espera um dia voltar à liga norte-americana para viver mais momentos como esse.

¨Jogar contra caras que vão estar no hall da fama da NBA e outros que são referência no basquete europeu realmente mostra que apesar de novo, um dia eu possa almejar estar jogando de igual para igual. Mais especificamente jogar contra o Kevin Durant, o Wembanyama e jogar contra o Lebron James e o Stephen Curry realmente foi uma experiência inesquecível, espero ter mais oportunidades como essas¨, relata o brasileiro.

Ala-Pivô fez sua primeira grande competição com a Seleção em Paris; Foto: Divulgação/ @Mãozinha_45


Experiência importante

Segundo mais novo do elenco, Mãozinho era o único estreante da seleção em grandes torneios.Para isso, foi fundamental a ajuda dos mais experientes do elenco como Marcelinho Huertas, Benite, Raulzinho e Felício. Ele diz que a todo momento algum atleta ou membro da comissão técnica lhe dava conselhos para que pudesse desempenhar seu papel da melhor maneira possível dentro de quadra.

Tendo dado entrevista para o Nacao do Esporte ao final de 2023, o jogador conta que se vê muito mais experiente do que na época. Mãozinha havia acabado de ingressar nos Mexico City Capitanes, time da G-League onde se destacou e conquistou uma vaga na NBA. Ele também havia sido convocado recentemente para defender o Brasil pela primeira vez a nível profissional, passo importante na caminhada até Paris.

Com a experiência adquirida nos jogos somada ao tempo curto passado na NBA na última temporada com os Grizzlies, o jogador se diz mais motivado do que nunca para seguir buscando realizar seus sonhos para a carreira. ¨Após ter passado alguns dias na NBA e ter jogado uma Olimpíada, diria que me sinto mais motivado do que nunca a realizá-los. Já tive um gostinho das emoções e experiências que algum dia posso alcançar¨, declara.

Ele afirma que a vivência, ainda que curta, no ambiente da NBA lhe deu mais confiança. Apesar de não ter conseguido um segundo contrato de 10 dias com os Grizzlies, por problemas com a burocracia de montagem de elenco, o jogador viveu um desafio que o ajudou a se moldar como atleta. Ele explica que no time do Tennessee percebeu como é importante não só saber seu papel na equipe em que joga, mas cumpri-lo para que a equipe e o atleta consigam alcançar seus objetivos juntos.

Mãozinha se destacou nos poucos minutos que teve em quadra nos Jogos; Foto: Thomas COEX / AFP

Futuro incerto

Ainda sem time desde que deixou os Grizzlies poucos dias antes do final da temporada 2023-24, Mãozinha ainda não decidiu seu futuro. O jogador diz que espera um dia voltar à NBA, mas seu caminho pode ter outros destinos antes do retorno se concretizar. ¨Ainda não tenho nada definido, então não posso dizer com certeza os planos, mas o objetivo é voltar para a NBA e me firmar como jogador lá. Espero até 2028 ter conseguido isso e também representar a seleção de novo¨, afirma.

Depois de participação relativamente positiva nos últimos dois grandes torneios durante o processo de reconstrução, as expectativas crescem para a chegada dos próximos Jogos. O trabalho durante os 4 próximos anos deve ver uma ênfase maior nos talentos do jovem ala-pivô, que deve se tornar referência para o time.

Além de Mãozinha, a CBB espera que outros jovens do elenco possam ganhar ainda mais protagonismo, casos de Gui Santos e Yago. Nomes como os de Reynan, Mathias Alessanco e Patrick Otey devem ser introduzidos, com os membros já participantes da edição de 2024 servindo como líderes para a nova geração.

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