Neste sábado (22), o Brasil Onças encara o anfitrião Canadá, em partida válida pela estreia no Campeonato Mundial Júnior Sub-20 de Futebol Americano da IFAF. Lucas Barros será um dos 40 atletas nacionais a usarem a amarelinha. O número 88, emergiu como uma figura inspiradora no cenário esportivo nacional ao ser nomeado capitão do ataque da Seleção.
Revelado em 2022 pelo Goiânia Saints, Barros rapidamente chamou atenção ao ser convidado para o Combine da CFL no mesmo ano. Contudo, 2023 apresentou desafios significativos. Uma lesão grave no tornozelo direito em março foi apenas o começo de um período difícil, seguido por uma ruptura no ligamento do pé esquerdo em setembro, o que acabou por encerrar prematuramente sua temporada.
Apesar das adversidades, Lucas Barros não se deixou abalar. Em um testemunho de fé, ele encontrou forças para se recuperar e, no final de 2023, recebeu a convocação para integrar a seleção Sub-20, além da oportunidade de jogar pelo Crocodiles. Para ele, cada passo dessa jornada foi guiado pela sua fé em Deus: “Tudo isso ocorreu para a glória do meu Senhor Jesus, pois Ele quem pavimentou meu caminho até aqui”, ressaltou Barros.
A ascensão de Lucas Barros ao papel de capitão não foi uma surpresa para aqueles que acompanharam sua evolução. A liderança natural e comportamento exemplar durante todo o processo pré-mundial — desde as reuniões até os training camps — conquistaram a confiança da comissão técnica. Para ele, ser um Onça é mais do que uma responsabilidade; é um privilégio que ele abraçou.
Marcelo Taveira, presidente do Goiânia Saints durante o período de atuação de Barros no time, expressou orgulho ao ver o desenvolvimento do jovem atleta: “O Lucas chegou até nós como uma exceção, vindo de outras modalidades como vôlei e crossfit. Moldá-lo para o futebol americano foi um processo natural, pois ele é um ouvinte atento, extremamente dedicado, estudioso e competitivo. Eu sinto um orgulho imenso de termos sido o palco que projetou o Lucas para o Brasil e agora, para o mundo”, disse.